sexta-feira, 18 de março de 2016

O Sol da Liberdade




Ouço os pastores, as panelas dos ricos, Bolsominions, as viúvas da ditadura, o chamada às armas
Eles têm todo o direito de condenar sem julgamento, mas esquecem que sem da lei o consentimento
Com seu ódio inexpugnável são aberrações, crianças mimadas

Sim, a revolta explode em nosso peito por ter de assistir cada manobra absurda
É Presidente tentando livrar companheiro, é juiz quebrando a lei com escuta
Cada um tentando parecer mais correto, mas todos com a imagem cada vez mais suja

Não iremos lavar à jato o que se sujou com a corrupção de piche
A Petrobras permanece em pé, sangrando, mas vive
Sem nada a Temer, uns anseiam o impeachment para ter poder total
Enquanto no ninho dos tucanos, a merenda roubada engorda aves de rapina adestradas

A urna deve ser respeitada, a lei deve ser respeitada e a ordem deve ser restabelecida
Enquanto nada se prova todos são inocentes, ainda que suas caras lavadas estejam perdendo a tinta
Se existir algo para descobrir, as provas serão encontradas e a Justiça servida
Até lá, não dou as mãos para os radicais, nem para os heróis produzidos de beca pela mídia

Para mim a saída está à esquerda, com um sol menos pedante do que o vermelho dos operários
E mais humano do que o azul dos esqueletos da velha política
Sem compactuar com os vices sanguessugas da república

Lembre-se dos poucos que os nomes não foram citados pela polícia
Se formos realmente contra a corrupção serão eles os próximos a concorrer na fila
Da democracia onde o povo também se responsabiliza pelos políticos que cria