E Agora José?: Pintando o Sete

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Pintando o Sete

Desenho meu onde retratei a minha filha, Sofia, com dois meses.

7 comentários:

I'm Nina, Marie, etc... disse...: Putz... Ficou muuuuito 10. Muito legal esse lance com filhos, né?
Eu escrevi um pequeno texto para a minha filha mais velha, falando sobre o nascimento dela.; 23 de janeiro de 2008 às 16:15
Andréa Ferraz disse...: Puxa Rodolfo!!Lindo esse desenho e ainda mais todo o sentimento que vc, com certeza colocou nele...mto bom mesmo!!
Tenho também desenho de meus meninos e a maior coincidência de todas foi que sem perceber retratei os dois qdo estavam na mesma idade...vou postar no blog, passa lá e dá uma olhadinha...bjo!; 23 de janeiro de 2008 às 18:08
Anônimo disse...: Só que eu menti pra vocês meninas, me desculpem. Agora que conferi com a minha namorada, a Sofia tinha nesse desenho uns dois meses, não um ano e pouco. Pai é duro, não tem noção de tempo. Mas obrigado pelos elogios, eu acho muito bonito quem sabe desenhar e faz retratos, o meu traço é muito forte e pesado, foi um desafio muito, muito grande tentar captar as linhas delicadas da minha menininha. Quem sabe um dia eu chego aos seus pés Andréa. E Nina, você conhece a minha curiosidade, vai ter que mostrar o texto.; 23 de janeiro de 2008 às 23:23
I'm Nina, Marie, etc... disse...: Havia uma inquietação naquela madrugada quase primaveril. O tempo parecia acelerado como se a primavera quisesse antecipar sua chegada.
O vento sussurrava sua canção antes que os primeiros raios de sol surgissem. Algo acontecia dentro e fora de mim.
Então veio a dor. E com a dor, a torrente morna que antecede o surgimento da vida.
Eu floresci. Minha primavera chegou antes do previsto. Nasceu meu pequeno girassol.; 24 de janeiro de 2008 às 01:21
Anônimo disse...: Muito bonito o texto Nina, o vento sempre por perto. Para nós homens, só através de vocês que saberemos como é essa coisinha de dar a luz. E criar girassóis.; 24 de janeiro de 2008 às 03:49
Andréa Ferraz disse...: Rodolfo, estou pedindo licença para deixar aqui meu elogio a Nina...
Nina...que coisa linda seu texto, de uma delicadeza e consegue transmitir toda a luz e magia deste momento lindo, perfeito...feliz combinação vida, nascimento, primavera...bjo grande e obrigada Rodolfo...; 24 de janeiro de 2008 às 22:43
I'm Nina, Marie, etc... disse...: Obrigada, Andréa...
Essa foi a forma que encontrei de presentear meu pequeno girassol com algo que durasse para sempre...
Fique à vontade para visitar meu cantinho. Espero que goste (pelo menos um pouquinho)das minhas sandices...
Beijos; 25 de janeiro de 2008 às 08:26

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IOSEPH - JOSÉ... em Latim

Carlos Drummond de Andrade
Trad: Silva Bélkior
.
Et quid nunc, Ioseph?
Festum est finitum, lumen est exstinctum,
cuncta evanuit turba,
nox est frigefacta,
et quid nunc, Ioseph?
et quid nunc, et tu?
Qui nomen non habes,
qui alios derides,
qui versus componis,
qui amas, reclamas?
et quid nunc, Ioseph?
.
Femina non tibi
verbum neque tibi
nec blanditiae tibi,
bibere non vales,
fumum nec spirare,
nec sputare quidem,
nox est frigefacta,
dies tuus non venit,
currus tuus non venit,
risus tuus non venit,
utopia non venit,
omnia et sunt finita,
omnia et vanuere omnia
et mucuere,et quid nunc, Ioseph?
.
Et quid nunc, Ioseph?
tuus sermo dulcis,
tuae febris hora,
tua gula et ieiunium,
tua bibliotheca,
tua auri fodina,
tua vestis vitrea,
tua contradictio,tuum odium — et quid nunc?
.
Clavi manu arrepta,
vis ut pateat ianua,
non est tamen ianua
vis in mari mori
mare est tamen siccum;
vis in Minas ire,
Minas non est amplius.
Ioseph, et quid nunc?
.
Tu si vocitares,
tu si gemeres,
tu si personares
Vindobonae melos,
tu si obdormires,
tu si fessus fieres, tu si mortem obires...
Sed non moreris,
tu es durus, Ioseph!
.
Solus in caligine
velut bellua in silva,
sine theogonia,
nudo sine muro
tete cui fulcires,
sine equo nigro
qui quam citior fugiat,
tu incedis, Ioseph!
Ioseph, quonam gentium?