Depetris, De Itararé, Zé
.
Eu venho da pedra, como diz meu nome
Da fenda, gruta, rasgada e molhada
Onde o divino e o profano promovem
Almas de andorinhas para poetas
Aqui fazemos piada mesmo da guerra
Da iminente ameaça de morte certa
Mudamos, mas o fazemos devagar, sem pressa
Mais importante do que o tempo é a queda
.
Nossa cozinha experimental alimenta a cabeça
Das crianças que por ventura morram de fome
Quem não quer amar uma Andressa?
Me perdoem, Elvira Pagã, euela elaeu
Que culpa temos nós de sermos felizes?
O Solda que nos liga é forte
A voz é doce e marcante, Rogéria
Não temos carnaval, temos, no entanto a alegria
Resistimos a tudo, exceto às tentações
.
Cristo, premiada Via-Crucis
Orquídeas, espinhos, Andrea e sorrisos
Além dos Sentidos, Maria
Barão da Barreira, Barão de Itararé
Terra de Nobres
Ed Primo, entre amigos
Pra brilhar, havemos de ser qual as estrelas
Entrar no exílio, distância
Para assim ver se alguém percebe o talento que é deixado em desperdício
A cambalear das pernas pelos paralelepípedos
.
Meus sonhos lisérgicos são providos
Por Long Sized Dream oníricos
TNT, Killer Machine e outros vícios
Isso tudo, apenas isso, é só o início
Vinte anos, dois meses, dois dias
Beautiful
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Eu venho da pedra, como diz meu nome
Da fenda, gruta, rasgada e molhada
Onde o divino e o profano promovem
Almas de andorinhas para poetas
Aqui fazemos piada mesmo da guerra
Da iminente ameaça de morte certa
Mudamos, mas o fazemos devagar, sem pressa
Mais importante do que o tempo é a queda
.
Nossa cozinha experimental alimenta a cabeça
Das crianças que por ventura morram de fome
Quem não quer amar uma Andressa?
Me perdoem, Elvira Pagã, euela elaeu
Que culpa temos nós de sermos felizes?
O Solda que nos liga é forte
A voz é doce e marcante, Rogéria
Não temos carnaval, temos, no entanto a alegria
Resistimos a tudo, exceto às tentações
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Cristo, premiada Via-Crucis
Orquídeas, espinhos, Andrea e sorrisos
Além dos Sentidos, Maria
Barão da Barreira, Barão de Itararé
Terra de Nobres
Ed Primo, entre amigos
Pra brilhar, havemos de ser qual as estrelas
Entrar no exílio, distância
Para assim ver se alguém percebe o talento que é deixado em desperdício
A cambalear das pernas pelos paralelepípedos
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Meus sonhos lisérgicos são providos
Por Long Sized Dream oníricos
TNT, Killer Machine e outros vícios
Isso tudo, apenas isso, é só o início
Vinte anos, dois meses, dois dias
Beautiful
11 comentários:
Você é FODA!
Isso foi MUITO BOM! Isso sim, devia virar música.
Puta merda (desculpe os palavrões, mas acordar logo lendo isso é inspirador).
Nossa!!! Estou pasma aqui...mtoooo bommmmmmmmm...
Vc é gênio meu amigo, sem demagogia...minhas reverências a sua genialidade e o orgulho de sermos da mesma "Pedra".
Exageradas... Muito obrigado.
Depetris,meu caro Rodolfo,Itararé tem sorte de ter esse Zé...Hehehe!!!MAGNIFICO!!!bjos!!
Zé, podemos montar um fã clube já hehehe...que acha Nina?
Sim, claro... O cara é bom mesmo, temos que admitir...
Tenho um amigo (o Ricardo, vulgo Lecard) com quem faço uma brincadeira, dizendo que o fã clube dele é composto exclusivamente por membros do sexo feminino. Aí apelidei de "Lecard e as Lecardetes", onde todas elas usam espartilhos vermelhos e chicotes.
No caso do Zé, espero que haja membros dos dois sexos, e que nenhum use espartilhos nas reuniões... Bem... isso a gente discute depois tá, Zé?
;)
Rsrsrs...fica tranquila, deixo os espartilhos por sua conta Nina...a nossa admiração se restringe ao contexto literário ok?
falta uns doces para viajarmos em Itararé pq andava sumido amigo?
Eu sei, guria! Relax...
É que toda vez que penso em fã clube, não me contenho e lembro das Lecardetes... e eu sei que ele (o meu amigo) vai acabar lendo esse post... e querendo me matar depois!
Foi mais pra mexer com ele!
;)
Bjs
Olá Amigo Depetris que é Itararé Pedra Que o Rio Cavou
Cada dia melhor os eu blogue
Veja tb
www.artistasdeitarare.zip.net
ou os meus
www.portas-lapsos.zip.net
ou
www.campodetrigocomcorvos.zip.net
na minha mão direita. a que escreve tão assimétrica cruzo estes dias de cegueira. como quem não chega do mar antes do deserto que fere de sal e sol e solidão de sílabas carinhosas. dentro deste pequeno país liberto um feto de árdua esperança. que seja destino de fragas e de velas de prazer de não imitações de pronomes de água. andam por aí os muros. as escovas e as valas. onde tudo é enterro da memória. do que já fomos.
na minha mão esquerda adio o ruído sibilante. artéria vagabunda de um corpo que se levanta para dizer ponte.
Publicada por isabel mendes ferreira
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