SONETO ESCARLATE
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As ondas rubras quebram em teus ombros
Em quedas, cascatas de vermelhidão que ecoam em teus ouvidos
Entre meus dedos, eu colho a umidade, o veludo e o perfume
Desses cabelos quais medusa, vivos
.
Ao vento, cachos rebeldes dançam
Roçam a pele levemente, carinho quase desafio
Pois o teu toque, é de eriçar os sentidos
E o teu cheiro é capaz de entorpecer os que amam
.
Fortes e viçosos, presos, asas de corvos
Em que seguro com força para puxar
Impiedoso trazendo o teu corpo inteiro para trás
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Desse sagitário são as rédeas que cavalgo
E, no fim, quando ambos estivermos aniquilados
São debaixo dos caracóis carmim que eu vou me aninhar
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As ondas rubras quebram em teus ombros
Em quedas, cascatas de vermelhidão que ecoam em teus ouvidos
Entre meus dedos, eu colho a umidade, o veludo e o perfume
Desses cabelos quais medusa, vivos
.
Ao vento, cachos rebeldes dançam
Roçam a pele levemente, carinho quase desafio
Pois o teu toque, é de eriçar os sentidos
E o teu cheiro é capaz de entorpecer os que amam
.
Fortes e viçosos, presos, asas de corvos
Em que seguro com força para puxar
Impiedoso trazendo o teu corpo inteiro para trás
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Desse sagitário são as rédeas que cavalgo
E, no fim, quando ambos estivermos aniquilados
São debaixo dos caracóis carmim que eu vou me aninhar
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POSTADO POR E AGORA JOSÉ?
3 comentários:
Ahhh, cabelos vermelhos... meu desejo, minha sina, minha perdição. Ai, ai...
Gostei, José! Como diria Johnny Walker: "Keep writing!" hehehe
Imaginei Lupercus fazendo os cachos de Aera de rédeas, enquanto a cavalgava...
Ah, esses meus pensamentos...
Ah, você...
Não pare de escrever... chega a ser orgástico ler isso...
Ah, a menininha ruiva.....
Acho que temos um pouco de Charlie Brown(Peanuts) dentro de nós.
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