domingo, 12 de dezembro de 2010
Ao Gigante Adamastor
Não luto contra o tempo
Prefiro o momento
Não uso de argumento
Pra justificar a felicidade
Eu a crio, a busco, a presenteio
Não comparo, não invado
Não insulto, não desfaço
Não uso as ruínas alheias para elevar meus sentimentos
E a cada castelo de areia erigido, mesmo que efêmero
É para sempre meu, inclassificável, portento
E se o mar vence meus sonhos e minhas esperanças
com tempestades de ignorância
vou naufragar em outras praias
sem esquecer dos momentos vividos
com Vênus
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3 comentários:
Uiuiui ! toda vez que volta, volta com tudo ! beijos
Vou naufragar em outras praias
sem esquecer dos momentos vividos
com Marte.
Adorei.
Ele está sempre com tudo, Naty.
Acerta a gente na boca do estômago, dentro do peito, por dentro das pálpebras. E assim é o José.
Inclassificável.
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