Olá pessoal, sejam bem-vindos ao meu blog blá blá blá... Vamos começar pelo começo, para que ninguém fique com medo.
ITARARÉ
Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Até que fura
A serpente d’água foi amaldiçoada pelo deus-Trovão
A não mais rastejar sob o sol
Na escuridão da gruta
Onde as andorinhas dormem
Correm as águas, se esconde a santa
Túmulo de suicidas, a última Fronteira
A Barreira que não nos protege da nossa maldição
Ah, Itararé
Então, como é que é?
Para onde nos levará essa maré
De peixes podres?
Ainda temos fé
Circo, pão, Festa do Peão
E bares cheios de gente vazia
Os velhos brincam de dia
Na praça, com suas cartas
E os jovens envelhecem nas esquinas
À noite, com seus cigarros e bebidas
Eu vejo Piratas no Rio da Prata
As Batalhas ainda não estão terminadas
Nós vamos terminar o que Getúlio Vargas
começou
Por duas vezes quase desaparecemos
Talvez consigamos dessa vez
Estamos longe demais das capitais
Nem mesmo temos nossos próprios carnavais
Micaritas ilusórias
Por três vezes negaremos a nossa miséria
A nossa derrota
Pérolas aos porcos
Vão-se os anéis, ficam os dedos
O que nos restará, quando chegar a nossa hora
Vamos nos esconder onde?
Sete palmos embaixo da terra...
Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Até que fura
E enche o saco
Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Até que fura
A serpente d’água foi amaldiçoada pelo deus-Trovão
A não mais rastejar sob o sol
Na escuridão da gruta
Onde as andorinhas dormem
Correm as águas, se esconde a santa
Túmulo de suicidas, a última Fronteira
A Barreira que não nos protege da nossa maldição
Ah, Itararé
Então, como é que é?
Para onde nos levará essa maré
De peixes podres?
Ainda temos fé
Circo, pão, Festa do Peão
E bares cheios de gente vazia
Os velhos brincam de dia
Na praça, com suas cartas
E os jovens envelhecem nas esquinas
À noite, com seus cigarros e bebidas
Eu vejo Piratas no Rio da Prata
As Batalhas ainda não estão terminadas
Nós vamos terminar o que Getúlio Vargas
começou
Por duas vezes quase desaparecemos
Talvez consigamos dessa vez
Estamos longe demais das capitais
Nem mesmo temos nossos próprios carnavais
Micaritas ilusórias
Por três vezes negaremos a nossa miséria
A nossa derrota
Pérolas aos porcos
Vão-se os anéis, ficam os dedos
O que nos restará, quando chegar a nossa hora
Vamos nos esconder onde?
Sete palmos embaixo da terra...
Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Até que fura
E enche o saco
Quem leu leu, quem não leu, comenta antes de dizer adeus
4 comentários:
E agora Jose Balofo...hahaha
Virou blogueiro tbm
ficou legal, parbens!!!
Excelente, bom pra...
Itararé revisitada.
Bom início de blog, já foi neh.
Continua a escrever assim. Ateh.
Poxa vida ficou muito bom,o blog mesmo.
Estou entrando todo dia agora..
Quanto ao Jorge foi uma justa homenagem.Itararé está cheia de talentos pouco reconhecidos.
Um pensamento do Alexandre o Grande p vc Zé, achei sua cara...
"Uma tumba agora basta àqueles para quem o mundo não era o bastante"
Que bom que gostou Má, tem muito peixe grande aqui e daqui. O Chueri é um deles, pena que não consegui achar mais imagens das pinturas dele. E obrigado pelo pensamento.
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