Prole
Carrego um fardo que nunca se alivia
Como uma cadela de rua prestes a dar cria
No ventre das minhas idéias ela nunca cicatriza
Estou engravidado pelo poema, estou gerando uma poesia
Nas dores desse parto eterno me esvaio
Em sangue, palavras e infinito útero vazio
Puxo e faço força, para escrever o que eu sinto
Eis que me vem à tona minhas crianças, meus filhos
Nunca me pertenceram, e jamais me serão
É um vício que sinto mais devasso que a devassidão
De ser promíscuo com a arte e me entregar à emoção
Ao menos entre as linhas tortas, no caos simbólico
Descobrindo a razão na ilusão de viver
Eu encontro refúgio, para o meu amor e meu ódio
Carrego um fardo que nunca se alivia
Como uma cadela de rua prestes a dar cria
No ventre das minhas idéias ela nunca cicatriza
Estou engravidado pelo poema, estou gerando uma poesia
Nas dores desse parto eterno me esvaio
Em sangue, palavras e infinito útero vazio
Puxo e faço força, para escrever o que eu sinto
Eis que me vem à tona minhas crianças, meus filhos
Nunca me pertenceram, e jamais me serão
É um vício que sinto mais devasso que a devassidão
De ser promíscuo com a arte e me entregar à emoção
Ao menos entre as linhas tortas, no caos simbólico
Descobrindo a razão na ilusão de viver
Eu encontro refúgio, para o meu amor e meu ódio
Also by me
Nenhum comentário:
Postar um comentário