quinta-feira, 11 de outubro de 2007

O VÔO DE ÍCARO


O Vôo de Ícaro
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Condenado a vagar perdido
Pelos corredores do indecifrável labirinto
Entre as paredes frias
Tendo a morte como vizinho
A sombra de seu pai, o ofuscando e cobrindo
Ele cresceu, ele era Ícaro
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Um rapaz com alma de anjo
O fogo ardia nele, violentamente, manso
O vento sussurrava
A liberdade do ar etéreo
As asas abertas, os braços abertos, os olhos fechados
Num vôo leve, breve e eterno
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O sol queimava, o sal queimava
Suas asas derreteram, seu corpo engolido pelas águas
Um salto para a luz, uma queda para as trevas
Uma fuga para o céu, um retorno para a terra
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Mais um anjo caído, mais um sonho perdido
Com lágrimas nos olhos, nos lábios um sorriso
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O Destino, o Infinito, o Abismo
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O Vôo de Ícaro
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O Delírio, o Invisível, o Vazio
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O Vôo de Ícaro
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A Estrela Cadente, a Paixão Ardente,
O Impossível...
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O Vôo de Ícaro
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Detalhe interessante. Postei esse poema em uma comunidade no orkut e um membro me disse algo que eu não havia pensado. Os gregos não atentaram para o fato de que quanto mais se sobe, mais frio fica, não o contrário. Por isso, seria impossível que as asas de Ícaro derretessem. Obviamente Ícaro se trata de um mito, no entanto, os gregos apesar de terem sido um dos povos mais avançados filosoficamente e tecnologicamente, não cometeriam essa gafe se soubessem desse detalhe em relação a temperatura e altitude.
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Todavia, Ícaro é uma belíssima história e esse detalhe não tira o brilho de sua essência. Só achei que talvez vocês pudessem gostar, até mais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Zé mto bom Icarus! como está sua guitarra e sua caixa vamos brincar no fds tocar umas musicas passa algumas musicas que vc queira cantar abraçoo!!!