quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

DALILA

DALILA
.
A você entreguei-me qual oferenda
Deitei minha cabeça em seu colo
De olhos fechados não me preocupei
Com a tesoura que você empunhava
.
Sorrindo vi caírem as ondas cacheadas
Que cuidei por longos anos
Não sou mais quem fui
As raízes são outras
.
Desfiz-me dos cabelos
Abri mão dos meus segredos
Folhas ao vento de um passado
.
Minha força não reside
No que cobre minha cabeça
Mas no que está dentro dela
.
E no meu coração

2 comentários:

Ines Mota disse...

Lindo! De sua autoria???

E agora José? disse...

Sim, esse poema é meu sim. E obrigado pelo carinho e pelos comentários. Espero poder contar com a sua presença sempre.