segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Fim do Mundo



Um dia as bandeiras sumirão do céu e as fronteiras se dissiparão porque simplesmente perceberemos que nunca existiram. Quem é que diz onde acaba o meu mundo e começa o seu? E entenderemos que o valor não se conta em cédulas nem se guarda em bancos. O que te faz pensar que é isso que te torna melhor?
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O nosso ódio contra raças, origens, pele, sexualidade que carregamos será extinto, porque enxergaremos o óbvio - isso jamais fez diferença, a atitude é que faz. A sua, a minha.
E nos daremos conta de que mais importante do que acreditar em Deus é acreditar em nós mesmos. A maior batalha não é pelo paraíso, mas pela vida. Por todos nós.
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E nos envergonharemos por tratar doentes como criminosos e criminosos como animais e animais como brinquedos e aqueles que deveriam brincar como produtos descartáveis. Descobriremos que há escolhas que todos devemos fazer e há escolhas que só os envolvidos podem tomar e não escolheremos pelas mulheres o que acontecerá no seu mais íntimo ou a uma pessoa no fim de seu corpo se ela pode partir ou não. E aprenderemos com os nossos erros e não os repetiremos por tradição e não seremos como os nossos pais, mas sempre, ao menos, um pouco melhores.
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Reconheceremos que precisamos aprender a viver sem nos deixar consumir em mesquinhez e sem tornar entretenimento em fuga.
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Um dia desses, um dia qualquer.

Um comentário:

luc santo disse...

Bom dia José-eagora, pelo visto continua publicando muitas coisas.

gostaria de contar com você para o meu projeto de conjunto de música própria,a serpente d'água está esperando de boca aberta.


abrços