segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Maldição ao Romantismo



















MALDIÇÃO AO ROMANTISMO

Que toquem os menestréis, bardos e trovadores
Cantem, declamem, chorem por seus amores.
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Para a nobreza da corte, durante o dia e a noite
Ou à plebe pobre que só conhece o sabor da foice
Da morte, da peste negra; os cadáveres apodrecem aos montes.
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Alimentam a alma e alimentam a fome dos corpos
A música, a poesia, o poema alegra os povos.
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E os fazem esquecer do suor de seus grandes esforços
Que mantém o luxo dos ricos que se alimentam como corvos
Dos pobres, da carniça, dos mortos.
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Malditos sejam então, os poetas românticos...
Por cegar, pasmar a todos com seus cânticos.
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São piores do que o punhal dos traidores e a adaga dos ladrões
Porque as lâminas ferem apenas a carne; e suas línguas os corações
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Deixem os cavaleiros com suas donzelas e dragões
E não perturbem mais os nossos ouvidos com suas doces canções.
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Esse foi um poema que eu escrevi no 1º ano de Letras. Só coisas leves passavam por minha cabeça na época, mas esperem para ver o que anda ocupando a minha cabeça agora que estamos no fim do curso...

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